
Em suas palestras pelos municípios do Baixo Acre, a deputada Dinha Carvalho (PR) vem ressaltando a importância da representatividade evangélica no parlamento. Dinha fala com muita propriedade do lado saudável de ser uma filha de Deus e de estar representando esse seguimento na Casa do Povo.
Dinha vem recebendo elogios do segmento. No último domingo, em Plácido de Castro, discussando para os irmãos do Pastor João Inácio e Welle, ela voltou a se apresentar como uma cidadã comum no parlamento, defendendo a evangelização parlamentar e não um parlamento evangélico.
Para ela, o evangélico pode fazer intervenções diretas na sociedade, apresentando a discursão de temas relevantes como o Casamento, a sexualidade, o aborto, "sempre em defesa da vida", diz a deputada. A republicana defende a tese de que a religião está sempre ajudando a constituir e/ou manter a ordem social e política brasileira.

"Mais ainda, o político evangélico se apresenta como representante "do bem" para o interior de seu grupo e para os "de fora", que não partilham de sua visão de mundo, sendo, dessa forma, sua representatividade encarada como legítima por eleitores dos mais diversos setores da sociedade", acrescentou.
A deputada disse ainda que o Evangélico não precisa do poder pelo poder. Citando os problemas ligados ao meio ambiente, à violência, a deputada pediu união de todos os segmentos numa atitude que seja de participação cidadã. O cenário, em sua opinião, "marcado por deslizes éticos e morais gravissimos, exige que a sociedade não abra mão do compromisso com a ética na política, do sentido de solidariedade e da compreensão da própria vida como serviço", concluiu a deputada.